Vestir-se sozinho é mais fácil com a Zippy.

Escola Big Me | Zippy

O Big Me é uma filosofia da marca ZIPPY que promove a autonomia das crianças através de um design pedagógico, presente nos produtos, que dá às crianças ferramentas para que, à sua maneira, se consigam vestir e calçar sozinhas.

Com a Zippy, só precisa de explicar uma vez como vestir sozinho. Descubra porquê:

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Vestir-se
sozinho
e à primeira,

só com a Zippy.

Com a ajuda da mola
em vez de botão para
apertar as calças

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Descubra todas as calças Big Me:

Não trocar os
sapatos e calçá-los
à primeira,

só com a Zippy.

Com a ajuda dos
desenhos nas nossas
palminhas

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Descubra todo o calçado Big Me:

Abotoar camisas
sozinho é mais fácil
com a Zippy.

Com a ajuda da nossa
linha e casa em
contraste

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Descubra todas camisas Big Me:

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Calçar-se sozinho
é mais fácil,
com a Zippy.

Com a ajuda dos
nossos velcros

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Descubra todo o calçado Big Me:

Abotoar a camisa
à primeira,

com a Zippy.

Com a ajuda da nossa
linha e casa em
contraste

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Descubra todas as blusas Big Me:

Sabia que a campanha Big Me tem a chancela do Professor de Pediatria e de Saúde Pública Mário Cordeiro?

O Dr. Mário Cordeiro defende que os pais, educadores e demais envolvidos devem estimular e permitir o erro, analisá-lo e debatê-lo com a criança para que, da próxima vez, não caia na mesma «armadilha».

Na carta aberta que redigiu a todos os pais, o Dr. Mário Cordeiro explora a autonomia das crianças e o papel dos pais neste processo de aprendizagem.

Carta Aberta do Prof. Dr. Mário Cordeiro | Big Me - Zippy

Professor de Pediatria e de Saúde Pública Dr. Mário Cordeiro

Autonomia

«Despaaaacha-te!!!!» - sim, com muitos «às» e muitos pontos de exclamação, repetido até à exaustão. Pode ocorrer de manhã (de madrugada, para muita gente), à tarde, à saída da escola ou antes do banho, no banho, após o banho, antes do jantar, ao jantar e depois do jantar, e até ao ir para a cama. «Despaaaacha-te!!!!»

(trinta segundos para cada um de nós pensar – e não é necessário revelar o resultado do pensamento, para não nos sentirmos «seres horríveis» – quantas vezes já proferimos esta palavra, com esta entoação e, claro, dirigida aos nossos filhos). Com razão ou sem razão? Bom, isso é uma conversa que nos levaria longe mas, porventura, não nos conduziria a lado nenhum.

«Estes nossos filhos parece que não sabem fazer nada por eles» – dirão muitos – «temos de ser sempre nós a fazer tudo!» E alguns acrescentam, profetas da desgraça ou videntes de feira: «Que mundo nos espera! Onde é que isto vai parar! Nem sequer sabem vestir-se ou calçar-se sozinhos!».

É o momento de relembrar uma palavrinha que existe no dicionário: «autonomia», que vem da junção de duas palavras do grego antigo: «auto», que significa «de si mesmo», e «nomos», que significa «lei». No fundo, a expressão quer dizer literalmente «aquele que estabelece as suas próprias leis», ou de uma forma mais coloquial, a «capacidade de uma pessoa de tomar uma decisão não forçada».

Os nossos filhos começam o seu processo de autonomia no momento em que lhes é cortado o cordão umbilical e se adaptam à vida extrauterina. É um processo, não é um momento, e como qualquer processo humano durará a vida toda. Todavia, é na primeira década da vida que a autonomia se adquire e desenvolve com mais ênfase.

Nós, pais, vivemos numa enorme ambivalência: por um lado, desejamos que os nossos filhos sejam autónomos; mais, incentivamos essa autonomia, desde os primeiros meses, quando os estimulamos a sentar, a andar, a comerem pela sua mão; por outro lado, temos receio de que essa autonomia descambe em independência e eles comecem, como diz a tradução acima, «a estabelecerem as suas próprias leis» no sentido de nos dispensarem, de nos descartarem. É a luta do «despaaaacha-te!!!!» contra o «ainda bem que precisas de mim!», e esta última vertente leva a que se hiperprotejam as crianças, designadamente no que toca à escolha de vestuário ou calçado, sendo nós quem os veste, em idades em que eles já podem (e devem) começar a fazê-lo com… autonomia.

Como em (quase) tudo, no meio é que está a virtude. Devemos, toda a vida, estar disponíveis para os nossos filhos, mas ao mesmo tempo ir soltando as amarras e deixando-os, progressivamente, partir em demanda de novos horizontes: os seus próprios horizontes. Temos de ser âncoras, boias, arrimos, portos seguros onde eles podem fundear quando necessário, mas não cabos que os prendem e não os deixam zarpar rumo ao futuro.

Este processo, de gestão da autonomia dos nossos filhos, é difícil, complicado, gera dúvidas e questões, e tantas e tantas vezes nos interrogamos se estamos a fazer o mais correto: se eles se devem «despachaaaaaar» ou se nós é que temos de entender que ainda não têm idade para isso e que lhes temos de fazer tudo. Quando a parentalidade nos coloca este dilema, é bom acalmar, contar até dez, ou cinquenta, ou cem… delinear um rumo e uma velocidade para esse rumo, quantos passos e como os vamos dar, sem pressa, mas com decisão, e sabe tão bem, mesmo tão bem, quando alguém nos apoia, nos facilita a vida, nos fornece os elementos que nos podem, no difícil e complicado quotidiano que é a nossa vida, facilitar a tarefa e, quase por milagre, de uma forma lúdica e divertida, eles, os nossos filhos, ganharem a autonomia, por exemplo no vestir, no calçar, no cuidar, sem que tudo isto tenha de ser uma luta, um cansaço e nos quedemos extenuados.

Quando é o caso, podemos respirar fundo e substituir a frase «despaaaacha-te!!» por uma muito mais positiva e evolutiva: «que bom que é termos filhos autónomos!».

Ainda ficou com dúvidas?

Como surgiu a Filosofia Big Me? -

O propósito da marca Zippy é simplificar o dia-a-dia das famílias, dando-lhe mais significado. De modo a garantir que a nossa missão enquanto marca é cumprida, trabalhamos em todas as frentes com este propósito em mente – na comunicação interna e externa, no desenvolvimento de campanhas, no nosso design e no desenvolvimento do nosso produto.

Por isso, quando trabalhamos o design dos nossos produtos, procuramos garantir sempre a presença de atributos que simplifiquem a hora de vestir, tanto para os pais, como para os filhos. Os atributos que caracterizam a filosofia Big Me simplificam a hora de vestir para as crianças, promovendo a sua autonomia.

O que é a escola Big Me? +

A “escola Big Me" é uma escola figurativa, que surgiu no âmbito da campanha de Regresso às Aulas de 2023 da Zippy.

Uma vez que a filosofia Big Me se materializa num design de produto pedagógico, com pormenores que ajudam as crianças a saber como se vestir e calçar sozinhas, assumimos que a nossa filosofia é uma escola, que especializa as crianças em vestir-se autonomamente.

Como é que o Big Me promove a autonomia das crianças? +

Pesquisas indicam que a parentalidade com base na autonomia, promove resultados positivo na motivação, performance académica, aprendizagem, bem-estar e desenvolvimento de competências psicossociais das crianças. Enquanto pais que privilegiam a autonomia, o processo passa por deixar a criança tomar a iniciativa, entender e considerar a perspetiva da criança e, por fim, guiá-la no processo de decisão em vez de controlá-lo.

É aí que a Zippy entra: adequamos os nossos produtos à realidade e às necessidades das crianças. Pensamos no nosso produto de forma a estimular a criança e torná-la o mais autónoma possível.

Com a Filosofia Big Me, a Zippy dá as ferramentas necessárias para que cada criança aprenda a vestir-se autonomamente, através de um design consciente e aplicado a vários dos nossos produtos:
- calças com um botão decorativo que esconde as suas molas práticas e tornam a tarefa de apertar muito mais fácil;
- camisas, blusas e batas com a linha do 3º botão da casa correspondente diferente de todos os outros, para que as crianças identifiquem qual o primeiro a abotoar;
- sapatilhas com semicírculos nas palmilhas que formam um círculo perfeito quando juntas corretamente, facilitando a identificação correta para cada pé;
- presilhas autoaderentes no calçado, para que a criança se possa calçar sozinha e de forma prática.

Que outros artigos existem na Zippy que promovem a autonomia das crianças? +

Não só a hora de vestir é importante para o desenvolvimento da autonomia das crianças. Também durante as refeições, quando brincam, nas idas à casa de banho e até na hora de deitar é possível estimular as crianças de modo a serem mais autónomas e, consequentemente, mais confiantes.

Para garantir este estímulo contínuo, na Zippy temos artigos que ajudam as crianças a promover a sua autonomia durante todo o dia – pratos, copos e talheres que ajudam a criança a ser mais autónoma a comer e a beber; brinquedos que promovem as aptidões físicas, a motricidade fina e geral e a coordenação das crianças; mobiliário e camas seguras para as crianças que procuram a autonomia tanto a deitar, como a levantar; livros didáticos que promovem a curiosidade e a descoberta; …

Que outros métodos posso adotar para promover a autonomia dos meus filhos? +

As principais recomendações que podemos partilhar como métodos de promoção da autonomia nas crianças, seguindo as dicas do Professor de Pediatria e Saúde Pública Dr. Mário Cordeiro e dos estudos publicados pelos especialistas Post e Hohmann são:

1. Promover as rotinas diárias: Nos seus estudos e livros sobre educação infantil, Post e Hohmann defendem as rotinas como base do desenvolvimento da autonomia infantil: “uma rotina é mais do que saber a hora a que se come, dorme, toma banho e se vai deitar. É saber como as coisas são feitas (…) as experiências do dia-a-dia das crianças são as matérias-primas do seu crescimento”. Segundo os especialistas, a importância das rotinas justifica-se pela segurança que dão às crianças. Com a repetição de tarefas e atividades no dia-a-dia, as crianças ganham confiança, pois conseguem prever o que acontecerá durante o dia, ganhando a autoestima necessária para nos “tempos livres” explorar novas coisas e despertar a sua curiosidade.

2. Respeitar o tempo de cada criança: É importante compreender que as rotinas devem ser “suficientemente flexíveis para favorecerem ritmos e temperamentos individuais” (Post & Hohmann, 2011), garantindo que o ritmo e o tempo de cada criança são respeitados. Dar à criança o tempo que necessita para pensar, errar, criar teorias e fazer perguntas é fundamental para que, a seu tempo, chegue às respostas sozinha – assim, trabalhará também outras aptidões, com a capacidade de argumentar, a criatividade e o raciocínio. Analisar a evolução da criança ao longo do tempo é também fundamental para que se possa ir desafiando-a em novas tarefas.

3. Permitir à criança errar: O primeiro passo para promover a autonomia das crianças em diferentes tarefas é compreender que, até que as saiba fazer, a criança vai errar e está tudo bem! É desta forma que a criança vai percebendo como não fazer. Enquanto a criança estiver a experimentar novas ações, é importante estimular a sua autoestima e confiança – para isto, celebrar cada conquista com frases positivas é fundamental e corrigir o erro de forma igualmente positiva também.

4. Dar à criança o poder de decisão: Envolver as crianças nas decisões do dia-a-dia é fundamental para que desenvolvam a sua autoestima e, consequentemente, a sua autonomia. Perguntar-lhes o que fazer para jantar e envolvê-las no processo de preparação da refeição; pedir a sua opinião na escolha do próximo livro a comprar, da roupa a vestir para ir para a escola, um jantar ou passeio; pedir ajuda na preparação da mochila e da marmita para escola e aceitar que levem alguma coisa que pareça não fazer sentido; ou deixar que seja ela a decidir o tema de conversa durante a refeição, são algumas das formas como pode incentivar as crianças a ganhar confiança nas suas decisões.

5. Estimular a conversa aberta: É muito importante perguntar às crianças o que já sabem fazer, o que ainda não conseguem e, sobretudo, como é que isto as faz sentir. É fundamental que cada criança entenda as suas dificuldades, as aceite e que se sinta confortável para explorar a forma como cada contratempo a faz sentir. Para isso, o primeiro livro infantil da Zippy, produzido em parceria com a editora Planeta Tangerina – Nem tudo é simples, nem tudo é complicado – é uma grande ajuda, já que ajuda a desbloquear conversas e a permitir à criança entender que é normal sentir dificuldades em algumas tarefas que, para outros, possam ser simples.